Dando uma volta pela rede em busca de novos talentos, passei a observar como vai o cenário do rap no Brasil, o que há alguns anos era dividido apenas pelo Rap Gospel, O funk melody, o gangsta rap e o velho e bom rap, tornou-se uma rede com incontáveis estilos, isso sem contar com as variações de rap/samba/funk/rock... um exemplo bom dessas variações foi o album Sujeito homem de Rappin Hood que tem em suas músicas participação de Exaltasamba e Zelia Duncan. Entretanto, da mesma maneira que existem influências boas, existem as Más. o álbum Na conkech do Grupo Vadioslocus foi um dos mais revolucionários álbuns de rap desde 2000, com uma batida envolvente, cheia de graves fez lembrar os velhos tempos dos bailes da Smuphies Disco Club, e com uma vantagem, músicas com letras nacionais conscientes sem perder a batida. Esse fato, juntamente com o crescimento da internet, pessoas sem nenhuma noção do que era música passaram a baixar instrumentais de músicas gringas e escrever qualquer bobagem em versão de compassos... Ou pior, será que estes sabem o que é um compasso?? Independente, o rap tem sua identidade regional. Exemplos disso, o rap paulista, é mais gangstar... mais violento, fala de uma realidade criminal ativa e carcerária, alimenta o ódio e a raiva desse sistema inescrupuloso. O rap nordestino, é carregado de sotaque, vem da batida do rap e do embolado e está cada dia mais forte. o rap de Brasília, lógicamente se diferencia pelas rimas politizadas e conscientizadas. Mais próximo dali, no Entorno Sul, existe um estilo de rap mais melódico, mais lírico, mantendo o padrão politizado. No Rio, aparentemente, o cenário do rap tem um destaque menor. Claro se não levarmos em consideração rappers como MV Bill e o Xis, que aparentemente são excessões a regra.
____________________________________________________________________SALVE!!!!!!!!!!
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